Ong SuperAção realiza "Dia dos Pais e Filhos no Karatê"

09 de junho de 2014

Educação

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No sábado (07), a ong SuperAção Karatê organizou o "Dia dos Pais e Filhos no Karatê". O evento aconteceu no Clube de Integração Comunitária de Capela do Alto - CICCA, e colocou os pais e alunos para treinar golpes entre si de maneira didática e demonstrativa. "Esse não é um treino normal, mas sim uma demonstração para os pais", explicou Erik Alves, professor e idealizador da ong.

Para os pais, a iniciativa é ótima. "Se ele está tendo aulas, eu sei que ele não está na rua", conta Arnaldo Martins, pai do aluno Pedro. "No começo achei que seria algo de brincadeira, mas depois vi que se tornou algo sério. É um espaço onde meu filho pode fazer novas amizades", conta Cristiane Drey Seco, mãe do Gabriel.

A ong SuperAção, idealizada pelo professor Erik Alves, surgiu em março do ano passado com a intenção de que os jovens conhecessem a arte marcial e saíssem das ruas. "No começo eram meia dúzia de alunos, mas depois esse número foi crescendo cada vez mais", conta Erik. Em novembro do mesmo ano, a prefeitura de Capela do Alto, através da Secretária de Promoção Social, firmou parceria com o projeto e possibilitou que o número de jovens atendidos aumentasse muito. "A promoção Social abraçou o projeto e então tivemos a ideia de desmembrar o projeto para outros bairros do município", explica.

Entre os alunos a opinião é unanime: a maioria começou a fazer karatê por que achava legal, mas depois entenderam que o karatê é muito mais que diversão, é uma filosofia que tem ajudado em várias coisas, como autocontrole e a disciplina. "O karatê em ajudou a controlar as emoções a até meu corpo. Com o karatê eu sei o meu limite e aprendi a respeitar o próximo", conta André Campos Martins, 17 anos.

Atualmente, cerca de 680 jovens participam das aulas de karatê, que acontecem em todas as escolas do município.

Prêmios
Desde que surgiu, a ong já participou de dois campeonatos, um no município de Caçapava e outro na cidade de Itanhaém, e trouxe para Capela do Alto 31 medalhas, sendo 16 de bronze, 9 de prata e 6 de ouro. "Mesmo com pouco tempo de treino, os alunos já conquistaram várias medalhas. Isso é reflexo da determinação e vontade desses jovens", diz Erik.

Para os alunos, participar desses campeonatos foi algo muito importante e emocionante. "O importante não é perder ou ganhar, mas sim dar o seu melhor", diz Fabrício Augusto da Silva, aluno do projeto. "Hoje nós somos uma família, e nos campeonatos nós nos ajudamos, ficamos unidos e isso é muito legal", completa Denis, 17.