Arrecadação municipal em 2015 foi 19% menor que o esperado

20 de janeiro de 2016

Comunicação

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De acordo com dados divulgados pelo departamento financeiro da prefeitura, em 2015 a arrecadação anual do município foi 19% menor que a projeção orçamentária inicial. Em números, isso significa 12 milhões a menos no cofre público, que arrecadou 51 milhões de reais ao longo do ano.

Esta estatística preocupante é consequência da grave crise econômica que afetou o país nos últimos anos. Para efeito de comparação, em 2013 o município arrecadou 43 milhões de reais e superou a projeção orçamentaria de 37 milhões.

"Comerciantes e chefes de família sentiram a crise e tiveram que reavaliar suas finanças, cortar gastos e interromper investimentos planejados. Na administração pública não foi diferente, tivemos que reavaliar projetos e cortar gastos para manter serviços essenciais na área da saúde e educação", comentou o prefeito Marcelo Soares da Silva.

Prova disso foi que, ao longo de 2015, a atual administração se viu obrigada a cortar pela metade o valor aplicado em novas obras e projetos, que era de 16 milhões no inicio do ano e caiu para 7, uma diferença de 57%.

Também foram necessários realizar cortes a fim de controlar gastos. Entre as medidas adotadas pela municipalidade estão o corte de estagiários, o corte de horas extras, redução de combustível em máquinas e veículos públicos e o cancelamento de contratos com empresas pela prestação de serviços.

"Estamos buscando alternativas para adequar nossas finanças e estas foram, por enquanto, algumas medidas necessárias para economizar e garantir que outros serviços indispensáveis continuassem acontecendo", explicou Priscila Adaiane da Mota Gonçalves, diretora de finanças da prefeitura.

Ainda segundo o prefeito as projeções para o exercício financeiro de 2016 são de concluir projetos iniciados no último ano e manter em dia os pagamentos de dividas municipais. "Continuaremos cautelosos e ponderados em relação a novos investimentos para manter os índices de aplicação exigidos por lei nas áreas da saúde, educação e FUNDEB. Juntos e com a compreensão do povo venceremos essa crise", finalizou.